Tecnologia e tradição se encontram para reescrever a história negra do nosso tempo.
Um museu que não cabe em paredes, porque nossa história é rio — corre, transborda e invade.
O Museu Afro Virtual não é um site, é um ato político em forma de pixels. Nasce para ocupar o território digital com a força das nossas narrativas, tantas vezes apagadas pelos livros oficiais. Aqui, cada foto, vídeo ou documento é um tambor virtual batendo no presente: “Existimos, resistimos e re-inventamos o futuro.”
Por que um museu afro virtual é revolução?
- Democratiza o saber
Leva a cultura negra para quem não pode pagar ingresso ou cruzar a cidade — basta um celular e internet. É museu na palma da mão, feito para as quebradas e escolas públicas. - Ancestralidade 3.0
Une tradição e tecnologia: de vídeos com griôs contando histórias a galerias de arte digital feitas por jovens periféricos. É o terreiro dialogando com a inteligência artificial. - Contra-ataque ao apagamento
Enquanto museus tradicionais ainda tratam a África como “passado”, nós mostramos: a diáspora é vanguarda. Aqui, o acervo é vivo — atualizado por coletivos, artistas e pesquisadores negros. - Conexões globais
Liga o Rio de Janeiro a Lagos, Salvador a Nova Orleans. É ponte sobre o Atlântico, provando que nossa luta é uma só.
“Mas museu virtual não é frio?”
Não quando tem alma de quitandeira, sangue de maracatu e voz de slam. O Museu Afro Virtual é corpo e algoritmo, feito para gritar:
“Nossos heróis não estão só nos livros — estão nos memes, nos TikToks das favelas, nos cordéis digitais. E agora, também neste museu que é nosso.”